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Procrastinar não é preguiça: é um pedido de escuta

  • Foto do escritor: Raquel Silva
    Raquel Silva
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de abr.

Quantas vezes já te sentiste mal por adiar algo importante? A cabeça sabe o que é preciso fazer… mas o corpo trava, a vontade desaparece, e o tempo escorre. E depois vem a culpa: “Sou preguiçosa… Não tenho força de vontade…”.

Mas… e se a procrastinação não fosse um defeito, mas um sinal? Um pedido subtil do teu sistema interno a pedir escuta, e não castigo?


A procrastinação não é falta de força — é um mecanismo emocional

Adiar tarefas importantes, mesmo sabendo das consequências, não é preguiça. É uma estratégia inconsciente de regulação emocional. Por trás do adiamento, muitas vezes há:

  • medo de falhar ou de não estar à altura,

  • necessidade de controlo (e perfeccionismo),

  • sensação de sobrecarga e exaustão,

  • rebelião silenciosa contra o que “deveria” ser feito,

  • ou simplesmente falta de motivação intrínseca.



A verdade é que ninguém procrastina só porque “não quer saber”. Na maioria das vezes, a pessoa importa-se até demais — e esse excesso de importância acaba por bloquear a ação. Entramos num ciclo: adio → alívio momentâneo → culpa → mais resistência

E quanto mais tentamos "dar um puxão" com força de vontade… mais nos desgastamos.

A força de vontade, como a energia física, não é infinita. Forçar pode funcionar uma vez. Mas a longo prazo, esgota. E o corpo pede descanso, prazer, leveza.


E se, em vez de nos forçarmos, aprendêssemos a cooperar connosco?

Aqui ficam 5 estratégias para lidar com a procrastinação de forma construtiva:


  1. Observa o que estás a evitar — sem julgamento.

    Qual é a emoção associada à tarefa? Medo? Cansaço? Insegurança? Nomear já é um passo para desativar

  2. Cria um início secreto.

    Em vez de “preciso de fazer tudo”, começa só por abrir o ficheiro, arrumar a mesa, escrever a primeira frase. Muitas vezes, o mais difícil é começar.

  3. Associa prazer à tarefa.

    Ouve música, faz intervalos conscientes, oferece-te um pequeno mimo no final. Dopamina é aliada, não inimiga.

  4. Divide e conquista.

    Tarefas muito grandes paralisam. Divide em micro-passos e celebra cada avanço. Até riscar de uma lista dá prazer (há ciência por trás disso!).

  5. Cria uma visão inspiradora.

    Relembra-te: “Para quê estou a fazer isto?”

    Quando há um propósito maior — mesmo invisível — a motivação ganha raízes mais profundas.


Em vez de força… presença.

A procrastinação não precisa de castigo — precisa de curiosidade. De uma escuta interna mais honesta, mais compassiva. Porque muitas vezes, aquilo que chamamos de “preguiça” é só o corpo a dizer: “Estou cansado”, ou a alma a sussurrar: “Já não faz sentido para mim”.


E se, da próxima vez que procrastinares, em vez de te julgares… te ouvisses?


Se este texto te fez sentido, partilha com alguém que esteja a passar por isso. Ou deixa nos comentários: qual destas estratégias ressoou mais contigo?


Texto revisto com OpenAI: ChatGPT [https://openai.com]

Imagem criada com inteligência artificial generativa [freepik.com]

 
 
 

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